Os pés são nossos companheiros, trabalham na sustentação do corpo e nos levam para todos os lugares mas muitas vezes não damos a devida atenção para essa estrutura tão importante, suscetível a fraturas que podem ser difíceis de diagnosticar e tratar.
A anatomia dos pés é dividida três grupos. O primeiro se chama tarso, que é o conjunto de sete ossos presentes na área posterior do pé, responsáveis por sustentar o peso corporal.
O segundo grupo é conhecido como metatarso é formado por cinco pequenos ossos que auxiliam na estabilização e suporte do pé. O terceiro e último grupo são as falanges, que assim como o metatarso tem a função de estabilização e suporte, principalmente para caminhar.
Mas como ocorrem as fraturas no pé?
Na maioria das vezes essas lesões são derivadas de quedas, durante a prática de algum esporte com grande impacto e acidentes automobilísticos. Mas as entorses, conhecidas popularmente com torção, também são capazes de danificar estas estruturas.
As fraturas mais comuns são as das falanges muito associadas a quedas de objetos em nossos dedos ou até mesmo a batidas em artefatos encontrados em casa como cantos de mesas e sofás.
Os sintomas das fraturas no pé são:
- Dor intensa, principalmente ao exercer peso sobre a lesão;
- Hematomas;
- Inchaço;
- Deformidade;
- Incapacidade de mover o membro.
Nos casos mais graves de fraturas pode haver exposição do osso lesionado.
O diagnóstico é feito a partir de exames de imagem como a radiografia e tomografia. Já o tratamento é realizado de duas maneiras, conservador ou cirúrgico. O meio conservador indicado para casos mais estáveis e são usados gessos e talas para imobilizar o local afetado.
Quando a fratura é exposta, múltipla ou existe o comprometimento de outros órgãos a cirurgia é necessária. O médico especialista pode usar diferentes técnicas como a inserção de placas e pinos para fixar os ossos.