Atletas são mais suscetíveis a ter Pubalgia. Entenda essa doença

Atletas são mais suscetíveis a ter Pubalgia. Entenda essa doença

Você costuma sentir dores na região da virilha com frequência? Isto pode ser um sinal de Pubalgia, uma inflamação localizada na região do púbis. Os atletas de esportes onde há mudanças de direção muito repentinas e chutes repetitivos estão mais expostos esse tipo de lesão.

Existem dois tipos da doença, a Pubalgia Crônica e a Aguda.

A Crônica ocorre quando a região passa por um desequilíbrio muscular ou quando há a esforço por repetição. Já a Pubalgia Aguda ou Traumática é causada após o paciente sofrer um trauma forte diretamente no local.

CAUSAS

Existem diversos fatores que causam essa doença.
São eles:

  • Desequilíbrio da musculatura abdominal e dos adutores;
  • Enfraquecimento da musculatura;
  • Micro lesões de músculos das coxas (adutores);
  • Diminuição da mobilidade da região do quadril.

Homens são suscetíveis a terem Pubalgia, especialista acreditam que isso acontece porque o reto abdominal masculino é menor. As gestantes também têm mais chances de sofrer com esta enfermidade, devido ao aumento da barriga que acaba pressionando o púbis. Além disso, os hormônios acabam transformando a anatomia da bacia o que contribui para o surgimento de inflamações.

SINTOMAS

Alguns sintomas mais comuns da doença são:

  • Limitação ao realizar atividades relacionadas ao trabalho;
  • Incômodo na região do púbis;
  • Dores fortes que podem dificultar o andar, tossir ou espirrar;
  • Dor na região de transição entre o abdômen e as pernas;
Para os pacientes do sexo masculinos, a dor pode se espalhar para a os testículos.

O diagnóstico para Pubalgia normalmente é feito por um ortopedista. Os exames de imagem, como a radiografias da bacia e dos quadris e a ressonância magnética, podem ser pedidos pelo seu médico.

TRATAMENTO

O tratamento feito com mais frequência é o repouso com aplicação de compressas de gelo por tempo máximo de 10 dias. Seu médico pode-lhe receitar remédios anti-inflamatórios. O paciente também precisa passar pela fisioterapia por no mínimo 6 a 8 semanas, se a dor começou a pouco tempo.

Em casos mais graves, quando a fisioterapia não surte efeito a cirurgia é indicada.

 

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