A vitamina D é um hormônio produzido no organismo na forma de vitamina D3 (colecalciferol), por meio da exposição à luz solar e também pelo consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes e leite. Ela é essencial para a saúde do organismo, pois fortalece o sistema imunológico, reduz a inflamação, melhora a musculatura e previne doenças crônicas, como a hipertensão e a diabetes. Além disso, a vitamina D também é fundamental para a saúde dos ossos, uma vez que ela contribui para a absorção de cálcio pelo organismo, o qual é imprescindível para a manutenção e regeneração óssea.
Sendo assim, a deficiência de vitamina D influencia diretamente no desenvolvimento de anormalidades no balanço de cálcio, fósforo e no metabolismo ósseo. Ou seja, a falta desse hormônio causa fraqueza muscular, quedas, fraturas e o aparecimento de doenças, como a osteoporose.
Como saber se estou com deficiência desse hormônio?
A principal fonte de vitamina D é a exposição solar, o que é cada vez menos comum dentro da rotina moderna da maioria das pessoas. Por isso, muitos casos de deficiência desse hormônio têm surgido e prejudicado a qualidade de vida da população.
Para confirmar a falta de vitamina D no organismo, é importante realizar um exame de sangue com a dosagem da 25 (OH) vitamina D (calcidiol), que aponta a quantidade de hormônio D que o organismo está produzindo. Para a população geral, o valor deve ser maior do que 20 ng/mL. Já para pessoas dentro do grupo de risco, como idosos, gestantes e pacientes com osteoporose, a concentração ideal é entre 30 e 60 ng/mL. No caso de valores inferiores a 20 ng/mL, é preciso ficar atento a uma possível perda de massa óssea e até raquitismo.
Esse exame deve ser realizado, principalmente, por mulheres acima dos 50 anos. Isso porque durante a menopausa a produção de estrogênio diminui, o que provoca a diminuição da massa óssea. Sendo assim, se além disso a mulher também estiver com níveis baixos de vitamina D, ela corre o risco de desenvolver doenças graves, como osteoporose e osteopenia.
Quais são as fontes de vitamina D?
A luz solar é a principal fonte de vitamina D. Por isso, recomenda-se a exposição ao sol por, pelo menos, 15 minutos por dia. Isso evita o surgimento de problemas ósseos associados à falta de vitamina D e também outros problemas de saúde.
Aliás, vale ressaltar que essa exposição deve ser feita sem o uso de protetor solar e nos horários das 8h às 10h e das 16h às 18h, que é quando o sol não está muito forte.
Outra fonte de hormônio D, apesar de não tão eficaz quanto a luz solar, são os alimentos. Alguns dos alimentos que podem ajudar a elevar os níveis desse hormônio são: óleo de bacalhau, sardinha, salmão, atum fresco, leite, ovo cozido, carnes em geral, manteiga, quinoa, aveia e cogumelos.
Além disso, também é possível obter a vitamina D por meio da suplementação, principalmente em alguns casos específicos, tais como:
- Pessoas com mais de 65 anos;
- Crianças com raquitismo;
- Pessoas com osteoporose.
Mas isso deve ser cuidadosamente analisado por um médico especialista. Portanto, se você quer garantir uma boa saúde óssea, com níveis adequados de vitamina D, consulte-se com um ortopedista!
