Você já ouviu falar da Doença dos Ossos de Granito? Trata-se da Esclerosteose, uma mutação genética caracterizada pelo crescimento exagerado dos ossos. Com o passar dos anos a densidade dos ossos diminui porém essa rara condição faz com que eles se tornem muito grossos e densos.
A Esclerosteose impossibilita o surgimento de doenças que atingem os ossos como a osteoporose. Por esse motivo, muitos podem pensar que essa condição é uma benção, mas isso não é verdade já que a doença provoca alterações, como o aumento da pressão dentro do crânio.
Mas você sabe o que causa a Esclerosteose?
A causa da Esclerosteose se deve a uma mutação que ocorre no gene SOST, diminuindo o desempenho da esclerotina. Essa proteína é encarregada pela diminuição da densidade dos osso, basicamente ela informa nossos ossos quando eles devem parar de crescer. Porém, na Esclerosteose esse alerta não acontece e os ossos continuam a crescer.
Sintomas
O sintoma mais comum dessa enfermidade é o aumento da densidade dos ossos. Outros sinais que podem indicar a presença da Esclerosteose, são eles:
-Modificação no tamanho e grossura do nariz;
-Carência de unhas dos dedos das mãos;
-Presença de uma curvatura para baixo na ponta dos dedos;
-Ligação de 2 ou 3 dedos da mão;
-Problemas para movimentar certo músculos do rosto;
-Desenvolvimento excessivo dos ossos do crânio e rosto;
-Altura corporal maioria que a média.
O diagnóstico da Esclerosteose é complexo pois essa condição é rara. Por isso, para chegar a um resultado exato o profissional deve analisar os sintomas e o histórico clínico do paciente. Exames de densitometria óssea podem ser necessários para comprovar a existência da doença.
Tratamento
O tratamento para Esclerosteose é focado somente em aliviar certos sintomas já que essa condição não tem cura. A cirurgia para descomprimir o nervo facial é o meio mais aplicado nos pacientes que sofrem com essa doença pois auxiliam a reduzir a pressão dentro do crânio. Esses procedimentos também podem ajudar a recuperar a movimentação dos músculos do rosto.
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