Já conversamos aqui no blog sobre a Epicondilite Lateral, condição que provoca dores na lateral do cotovelo. Por isso, hoje iremos conhecer mais sobre o outro tipo da doença, a Epicondilite Medial.
Essa enfermidade caracteriza-se por um processo inflamatório e degenerativo nos tendões flexores do antebraço. Tais tendões são encarregados pelos movimentos de flexão feitos diariamente como girar a palma da mão para baixo e dobrar o punho e os dedos.
Conhecida popularmente como Cotovelo de Golfista, é muito comum em jogadores de golf, tênis e praticantes de musculação. No entanto, não são só os atletas que sofrem com essa doença, os trabalhadores braçais, como açougueiros, agricultores e operários da construção civil, também são afetados.
Causas
O principal fator responsável pelo surgimento da Epicondilite Medial é a sobrecarga repetitiva dos músculos flexores localizados no antebraço. Esta carga pode exercida durante prática esportiva, trabalho ou enquanto realiza atividades domésticas.
A repetição de certos movimentos faz com que lágrimas microscópicas se formem no tendão. Com o passar do tempo, essas lágrimas se acumulam e geram inchaço e dor no tendão.
Mas existem outros fatores que podem causar essa condição, são eles:
- Idade Avançada;
- Desequilíbrio Muscular;
- Ausência da Flexibilidade Muscular.
Sintomas
Os sintomas mais comuns na Epicondilite Medial são:
- Dor aguda situada na região interna do cotovelo, passando pela parte interior do membro até o dedo mindinho;
- Dores ao flexionar o pulso em direção ao antebraço;
- Presença de dor quando o braço está alongado com a palma da mão virada para cima;
- Dor ao apertar as mãos;
- Fraqueza ao tentar abrir a torneira ou segurar objetos como copos;
- Rigidez no cotovelo;
- Sensação de formigamento no antebraço ou nos dedos anelar e mindinho;
Tratamento
O tratamento da Epicondilite Medial deve ser escolhido levando em conta as atividades que o paciente realiza durante o dia a dia. Ele é focado em aliviar a dor, que pode ser feito por meio do uso de medicamentos anti-inflamatórios, órteses e terapias como a fisioterapia e até acupuntura.
Caso essas opções não funcionem, as infiltrações podem ser sugeridas. Durante o período de reabilitação o objetivo principal é de alongar e fortalecer a musculatura do local. Quando o tratamento conservador não surte efeito, a cirurgia deve ser realizada.